PROJETO: VERDE É VIDA

TÍTULO: Verde é Vida
JUSTIFICATIVA:
2011: “Ano Internacional das Florestas”.
Campanha da Fraternidade: “Fraternidade e a vida no Planeta”. “A Criação geme em dores de parto.” (Rm 8,22).
Toda perda de florestas afeta diretamente o clima da Terra e, por consequência, todas as suas formas de vida.
As florestas, além de seu elevado valor econômico, representam também bens imateriais. São indispensáveis para conservação das águas, para evitar erosão e assegurar condições de saúde pública, além de abrigar a fauna silvestre.
As árvores oferecem proteção contra os ventos, reduzem a poluição e suas folhas podem, através da compostagem, se transformar em excelente adubo orgânico. Através da sombra que produzem podem influenciar na temperatura local, amenizando o calor.
As matas ciliares, consideradas protetoras, com suas árvores, arbustos, macegas e bamburrais precisam ser conservadas, pois contribuem significativamente para o equilíbrio biológico da natureza, para a vida, saúde e bem-estar da população.
A cobertura vegetal impede que a água das chuvas caia diretamente no solo, destruindo a camada superficial, carregando os nutrientes, causando erosão, infertilidade e assoreamento dos rios. A sua sombra refresca a água e protege a fauna aquática. Os frutos e insetos que se desprendem de seus galhos alimentam os peixes; a trama das raízes submersas forma verdadeiros esconderijos para esses animais. Nas suas copas vivem aves e no emaranhado da vegetação muitos outros animais constroem seu habitat.
Por sua vez, animais silvestres colaboram no controle de pragas, na polinização de flores, na disseminação de sementes e na promoção do equilíbrio natural do meio ambiente.
Acontece, porém que essas matas frequentemente sofrem ações devastadoras provocadas por elementos indiferentes, desinformados ou então gananciosos.
Nos dias atuais o homem não tem mais tempo para meditar, para ter contato com a natureza como descansar na beira dum riacho, deitar-se na relva, debaixo duma árvore, ouvir o canto dos pássaros, das cigarras... Mesmo com a vida agitada do dia a dia é possível encontrar momentos de paz e alegria num pequeno bosque, às margens do rio ou até mesmo junto à mata.
Estas são algumas das razões para se cultivar um bosque, uma mata ciliar demonstrativa, mas a principal delas é querer ajudar a melhorar o nosso planeta. É através do esforço e dedicação de cada um que resulta o embelezamento e restauração de pelo menos um pedacinho da Terra.
Segundo Roessler (pág. 88) “No dia em que todas as pessoas forem amigas da natureza, o mundo será mais humanitário e feliz. E os que contribuírem para este nobre fim, estarão com as consciências mais tranquilas.”
Dentre as inúmeras práticas educativas desenvolvidas na Escola Estadual de Ensino Fundamental Dourado merecem destaque as ações socioeducativas voltadas para as questões ambientais. O projeto “Faixa Ciliar: Uma questão de consciência” (2003) e o projeto “Bosque na Escola” (2006) além de informar e construir conceitos, possibilitam aos educandos a vivência de ações concretas que visam preservar o espaço em que vivem, constituindo-se em fontes de saber, prazer e saúde para alunos e professores.
A teoria não deixa de ser importante, mas não há nada melhor do que a prática para deixar recordações duradouras no coração e na mente de nossos educandos.
Neste sentido, surgiu a necessidade de conhecer melhor os projetos: “Faixa Ciliar: uma questão de consciência” e “Bosque na Escola” desenvolvidos em anos anteriores. Para isso realizar-se-á um trabalho interdisciplinar de resgate dos projetos, bem como um estudo dos mesmos, visando oferecer novas oportunidades de aprendizagem além de propagar para a comunidade escolar os conhecimentos adquiridos.
OBJETIVOS GERAIS:

 Sensibilizar a comunidade escolar sobre a importância da preservação das florestas na restauração da biodiversidade.
 Promover ações que incentivem a conservação e a preservação dos mananciais e das florestas, favorecendo o desenvolvimento natural das plantas.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
 Valorizar o bosque e a faixa ciliar demonstrativa, levando ao conhecimento da atual comunidade escolar a existência dos mesmos e as atividades já desenvolvidas.
 Proporcionar aos educandos o contato direto com a natureza, despertando o amor à terra, à flora e à fauna.
 Investigar espécies atrativas à fauna que atuam como polinizadores ou dispersores, auxiliando na regeneração natural.
 Observar a biodiversidade da faixa ciliar demonstrativa fazendo um comparativo com espaços onde a mesma não existe.
 Identificar e reconhecer espécies arbóreas nativas e exóticas, nomeando-as e caracterizando-as.
METODOLOGIA:
O presente trabalho será desenvolvido de forma interdisciplinar com os alunos da Educação Infantil e do 1º ano a 8ª série respeitando-se os níveis de desenvolvimento de cada turma/série.
Primeiramente, assistir-se-á a uma palestra desenvolvida pelo Centro de Divulgação Ambiental (CDA) com o tema Florestas. A palestra terá como objetivo motivar e instigar a curiosidade de todos os envolvidos para o desenvolvimento das atividades subsequentes.
Posteriormente far-se-á a visitação ao local onde se encontra a faixa ciliar demonstrativa, bem como do bosque. A seguir desenvolver-se-ão atividades pedagógicas como:
  • Lançamento da campanha: “adote uma árvore”, (onde cada aluno deverá responsabilizar-se por uma árvore do bosque ou da faixa ciliar),
  • Observações,
  • Construção de mapas e itinerários,
  • Relatórios,
  • Produção de diferentes tipologias textuais,
  • Painéis comparativos,
  • Maquetes,
  • Medições, coleta e classificação de folhas e sementes,
  • Replantio e substituição de mudas,
  • Resolução de situações problemas,
  • Colocação de placas com nomenclatura.
  • Atividades de pesquisa.
A socialização do trabalho dar-se-á através da III Conferência Escolar e da apresentação teatral: “O último ipê amarelo” que, na medida do possível, abrangerá toda a comunidade escolar.
Com a realização e efetivação do projeto ter-se-á condições de aprimorar os projetos em andamento, uma vez que estamos vivenciando na prática ações em prol da recuperação e preservação ambiental.

INTERDISCIPLINARIDADE:
  • Ciências - Coleta e classificação de folhas e sementes, colocação de placas, adote uma árvore.
  • Língua Portuguesa e Inglesa – Leitura, escrita e produção de textos; 
  • Matemática – tabelas e gráficos, medições, situações problemas,
  • História e Geografia – estudo de mapas e construção de maquetes, itinerários.
  • Artes – cartazes, criação de murais, confecção de painéis.
  • Educação Física – passeios e trilhas ecológicas;
  • Ensino Religioso – história da Criação e uso da Bíblia.
CRONOGRAMA:
O projeto será desenvolvido nos meses de junho e julho.

RECURSOS:
Humanos: SMED, CDA, corpo docente e discente, comunidade escolar.
Materiais: serão gastos alguns valores em material como papel, fitas, lâminas, cartolinas, etc. Esses gastos ficarão por conta da escola.

BIBLIOGRAFIA:

01 -  Terra O coração ainda bate. Guia de Conservação ambiental. SPVS E PROJESUL. 1990
02- ROESSLER, H. L. o Rio Grande do Sul e a ecologia. 2ª ed. 2005
03- BRANCO S. M. O meio ambiente em debate. 16ª ed. Ed Moderna. 1992
04- Revista Geografia junho de 2010
ATIVIDADES DESENVOLVIDAS


DRAMATIZAÇÕES
O Último Ipê Amarelo: dramatizado pelos alunos de 5º ano e de 5ª a 8ª séries.
Texto baseado no livro “A ùltima Flor Amarela” de Caulos.
 















Os alunos do 1º e 4º ano dramatizaram a história do livro “A Menina das Borboletas” de Roberto Caldas. Essa história nos mostra que precisamos ser perseverantes na defesa do meio ambiente e que nem todas as pessoas têm consciência de que isto é tarefa de todos.